A raiva animal, em especial a canina, é a zoonose mais comum e pode causar a morte de pessoas e dos bichinhos.
Por isso, todos os anos são realizadas em agosto, mês em que costuma-se observar um aumento na concentração de cadelas em período fértil, campanhas de vacinação contra a doença.
Em São Paulo não é diferente. A Prefeitura da capital anunciou que a vacinação gratuita de cães e gatos neste ano deve ocorrer entre os dias 14 e 27 de agosto.
Os locais ainda não foram divulgados, mas existem os seguintes postos permanentes de vacinação:
Os órgãos responsáveis recomendam que cães e gatos saudáveis sejam vacinados a partir dos 3 meses de idade, inclusive fêmeas que estiverem amamentando, prenhes e no cio.
RAIVA: COMO ELA AGE
O sintoma mais característico da raiva nos animais, além da agressividade exacerbada, é a salivação em excesso. A doença tem três tipos de manifestação: raiva furiosa, raiva muda e raiva intestinal.
- Raiva furiosa
Tida como a mais comum, faz com que o animal adote um comportamento depressivo, se escondendo e não respondendo ao dono. O bichinho também recusa alimentos e não consegue beber água. Em poucos dias fica paralisado e morre em questão de horas.
- Raiva muda
Também apresenta os sintomas iniciais da raiva furiosa, mas o pet passa a ficar sonolento. A paralisia surge já no segundo estágio da doença, começando pelo maxilar, e em pouco tempo o quadro se agrava.
- Raiva intestinal
Mais rara, faz com que o animal sofra de vômitos e cólicas por alguns dias, sem sintomas de agressividade ou paralisia, levando à morte.
RAIVA: COMO EVITÁ-LA
Existem algumas dicas para evitar que seu bichinho pegue a doença, segundo a Prefeitura de São Paulo: evite deixar cães e gatos com livre acesso à rua; ao passear com eles, mantenha-os com coleira e guia.
Mas a principal dica, claro, é a vacinação, todos os anos.
E para evitarmos uma mordida que pode nos transmitir raiva, o Centro de Zoonoses do Município recomenda que não se deve tocar em animais estranhos, feridos ou que estejam se alimentando; nunca se deve apartar brigas entre animais ou mexer com fêmeas e suas crias.
A forma mais comum de contágio em seres humanos por contato com a saliva infectada por meio de mordeduras, arranhaduras e lambeduras de animais com o vírus.
Mas lembre-se! Nem todo ataque de cão ou gato transmite a doença. Por isso, é comum que o animal agressor fique em observação para que se descubra se ele está com raiva.
Sua saúde, assim como a do seu pet, merece atenção. Não deixe de consultar seu médico e, a pedido dele, faça seus exames de rotina em um lugar concebido para atendê-la, com alta tecnologia e atendimento humanizado.
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