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Supergonorreia: Entenda o que é e quais os riscos

Nos últimos meses surgiram notícias sobre o surgimento de casos pelo mundo de uma IST chamada “supe…

Nos últimos meses surgiram notícias sobre o surgimento de casos pelo mundo de uma IST chamada “supergonorreia”.

A OMS – Organização Mundial da Saúde – até emitiu um alerta em julho para que as pessoas não deixem de se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis.

Teodora Wi, epidemiologista da OMS, disse que foram encontrados três casos – na Espanha, França e Japão – em que a infecção foi considerada sem tratamento.

 

Mas o que é essa Supergonorreia? Como ela se difere da gonorreia comum?

Buscamos respostas com a Dra. Simone Ghelman, Coordenadora do setor de Colposcopia do Femme – Laboratório da Mulher.

“A Supergonorreia é uma variação da Gonorreia, que é uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que se tornou uma superbactéria, ou seja, desenvolveu mecanismos de resistência a antibióticos e tratamentos existentes para a doença,” explica a médica.

Mas o que gerou essa mutação na bactéria? “Provavelmente, essa resistência foi causada pelo uso irregular dos antibióticos recomendados,” avalia a especialista, que complementa. 

“Segundo as pesquisas mais recentes, a mutação tem capacidade de desenvolver barreiras contra as medicações existentes e recomendadas para o tratamento, e representa uma ameaça à saúde pública global.”

Como a gonorreia comum, é uma IST transmitida também pelo sexo oral, mas que se diferencia pela insucesso do tratamento clínico, afirma a Dra. Simone.

“Em alguns casos não há sintomas, o que acaba impossibilitando o diagnóstico precoce e início do tratamento,” alerta.

“Quando aparentes, os sintomas são: uretrite (inflamação infecciosa da uretra), secreção semelhante a pus pela uretra, aumento do corrimento vaginal, micção dolorosa, dor pélvica, sintomas de infecção da garganta (faringite), coceira anal e conjuntivite (em neonatos).”

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Como diagnosticar a Supergonorreia?

Existem exames para detectar a doença? “Os exames de métodos moleculares permitem a detecção direta do patógeno Neisseria gonorrhoeae pela técnica de PCR,” diz a médica.

“A pesquisa pela cultura bacteriana pode ser realizada, porém algumas interferências na coleta, acondicionamento e transporte da amostra podem diminuir a acurácia do resultado.”

A melhor forma de prevenção da doença, adverte Dra. Simone, é o uso de preservativos. “A diminuição do uso entre adultos jovens foi uma das causas para o aparecimento desta infestação,” explica.

Não deixe de se consultar com seu médico regularmente e faça seus exames de rotina em um local com alta tecnologia e atendimento humanizado. Faça seu pré-agendamento no Femme – Laboratório da Mulher, através do nosso site, telefone (11 3050-9043) e aplicativo para Android e iOS.

 

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