O Dia do Combate contra a Violência à Mulher foi inspirado num fato ocorrido há mais de 50 anos, mas continua mais do que necessária nos dias atuais.
Em 25 de novembro de 1960, três irmãs, Patria, Minerva e Maria Teresa, foram mortas, após terem sido presas e torturadas por protestarem contra o ditador Rafael Leonidas Trujillo, da República Dominicana.
Três décadas depois, em 1999, a ONU instituiu a data. Hoje, quase 20 anos mais tarde, o mundo permanece sendo um lugar muito perigoso para nós, mulheres.
Só no Brasil, de acordo com dados do Instituto Maria da Penha, a cada 7.2 segundos uma mulher é vítima de violência física. Segundo o estudo Mapa da Violência, em 2013, 13 mulheres morreram todos os dias apenas por serem mulheres. Destas, 30% foram assassinadas pelo parceiro ou por um ex.
Em comparação com os dados da década passada, houve um aumento de 21% nas mortes de mulheres brasileiras.
Os números sobre violência sexual contra mulheres no Brasil também preocupam muito. Em 2015, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foi registrado 1 estupro a cada 11 minutos. E estima-se que apenas 10% de todos os casos são registrados, já que muitas vítimas acabam não procurando a polícia, por diversas razões, incluindo o machismo na sociedade.
De acordo com o Sistema de Informações de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde, cerca de 70% das vítimas de estupro são crianças e adolescentes, e o crime geralmente é cometido por homens conhecidos das vítimas.
E há, em média, 10 estupros coletivos por dia no país, segundo notificações feitas ao sistema público de saúde.
Estes dados são chocantes, mas servem de alerta para que nós nos conscientizemos, como sociedade, que algo precisa ser feito para que, daqui 30 ou 50 anos, o mundo seja outro para nossas filhas e netas.
DENUNCIE
Levante a voz e não permita que uma situação de violência contra você ou outra mulher passe despercebida. Um número fácil de decorar, 180, da Central de Atendimento à Mulher, funciona desde 2014 como disque denúncia. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia.
Além disso, existem delegacias especializadas no atendimento de mulheres vítimas de violência. Na cidade de São Paulo, há 9 delegacias de defesa da mulher:
1ª Delegacia de Defesa da Mulher – Centro
Rua Dr. Bittencourt Rodrigues, 200 – térreo – São Paulo
Telefone: (11) 3241-3328
2ª Delegacia de Defesa da Mulher – Sul
Avenida Onze de julho, 89 – térreo – São Paulo
Telefone: (11) 5084-2579
3ª Delegacia de Defesa da Mulher – Oeste
Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 4300 – 2º andar – São Paulo
Telefone: (11) 3768-4664
4ª Delegacia de Defesa da Mulher – Norte
Avenida Itaberaba, 731 – 1º andar – São Paulo
Telefone: (11) 3976-2908
5ª Delegacia de Defesa da Mulher – Leste
Rua Dr. Corinto Baldoíno Costa, 400 – 2º andar – São Paulo
Telefone: (11) 2293-3816
6ª Delegacia de Defesa da Mulher – Santo Amaro
Rua Sargento Manoel Barbosa da Silva, nº 115 – 2º andar – São Paulo
Telefone: (11) 5521-6068 e 5686-8567
7ª Delegacia de Defesa da Mulher – São Miguel Paulista
Rua Sabbado D’Angelo, 46 – Itaquera – térreo – São Paulo
Telefone: (11) 2071-3488
8ª Delegacia de Defesa da Mulher – São Mateus
Avenida Osvaldo do Valle Cordeiro, 190 – 2º andar – São Paulo
Telefone: (11) 2742-1701
9ª Delegacia de Defesa da Mulher – Pirituba
Avenida Menotti Laudisio, 286 – térreo – São Paulo
Telefone: (11) 3974-8890
Sua saúde também merece toda a dedicação de um laboratório que tem na mulher sua razão de ser. Não deixe de se consultar com seu médico regularmente e faça seus exames de rotina em um local com alta tecnologia e atendimento humanizado. Faça seu pré-agendamento no Femme – Laboratório da Mulher, através do nosso site, telefone (11 3050-9043) e aplicativo para Android e iOS.