Também chamada de vulvovaginite, a vaginite é uma inflamação na região íntima da mulher que pode ter diferentes causas, desde infecções ou alergias até alterações na pele, decorrentes da menopausa ou gravidez, desencadeando sintomas como coceira, dor ao urinar ou presença de corrimento. Muitas situações do dia-a-dia aumentam o risco de ter uma vaginite, como o uso de calças apertadas, o uso muito frequente de absorventes internos e a má higiene da região. De acordo com especialistas, a chave para o tratamento de vaginite é conhecer o seu tipo.
Tipos de tratamentos para cada caso de vaginite:
Vaginite por cândida
As infecções por fungos geralmente são tratadas com cremes ou óvulos antifúngicos colocados dentro da vagina.
Vaginite por vaginose bacteriana
As vaginoses bacterianas são tratadas com antibiótico oral ou tópico.
Vaginite decorrente de infecções sexualmente transmissíveis
As formas de vaginite por infecções sexualmente transmissíveis precisam de tratamento médico imediato. É importante evitar contato sexual até que esteja tratada, para prevenir a transmissão da infecção. O parceiro sexual da mulher também precisará de tratamento. Clamídia e tricomoníase são tratadas com antibióticos. Já infecções por herpes genital e HPV não podem ser curadas, mas podem ser controladas com ajuda de medicamentos.
Vaginite não-infecciosa
A vaginite não-infecciosa pode ser tratada interrompendo o uso do produto que causou a reação alérgica ou irritação. O médico também pode receitar pomada para ajudar a reduzir os sintomas.
Como é possível notar, cada tipo de vaginite tem um tratamento direcionado, o que só é possível saber diante de exames médicos ginecológicos regulares. Por isso, converse com o seu médico para tirar todas as dúvidas sobre esse problema e agende os seus exames no Femme.