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ISTs – O Que Fazer Para Evitá-las?

ISTs – Infecções sexualmentes transmissíveis. A gente não tem o hábito de pensar muito nelas, mas d…

ISTs – Infecções sexualmentes transmissíveis. A gente não tem o hábito de pensar muito nelas, mas deveria.

Os números de casos das infecções vêm aumentando bastante em todo o mundo. Só no estado de São Paulo, as ocorrências de sífilis por meio de contato sexual aumentaram mais de 600% em 6 anos, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Por isso, o sexo com proteção, principal modo de prevenção, é muito importante, inclusive para mulheres que estão numa relação estável, mesmo casadas.

ISTs E SINTOMAS

As doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e seus sintomas são:

  • Sífilis – cerca de 20 dias depois da relação sexual, surge uma pequena ferida na vagina. Se estiver grávida, cuidado! A doença pode causar aborto ou má-formação do bebê;
  • Gonorreia – nas mulheres, pode causar corrimento vaginal amarelado e odor vaginal forte. A doença pode provocar uma inflamação na pélvis que, em alguns casos, pode ser fatal;
  • Herpes genital – assim como na herpes labial, surgem bolhas na pele dos órgãos genitais que causam ardência;
  • Clamídia – os sintomas são discretos, às vezes ocorrem dor genital e secreção. Em casos graves pode levar à infertilidade;
  • Candidíase – infecção que gera corrimento esbranquiçado, coceira e inflamação na região genital;
  • HPV – o papilomavírus humano tem como sintoma verrugas, popularmente conhecidas como crista de galo, genitais. O HPV é o principal fator de risco para surgimento do câncer do colo do útero.

Além do sexo com camisinha, é importante para prevenir essas doenças visitar regularmente seu ginecologista. Por meio de exames clínicos e laboratoriais, o médico pode verificar se sua saúde está top!

O exame de Colpocitologia Oncótica, mais conhecido como Papanicolau, é utilizado para prevenir o câncer de colo uterino.

Este e outros exames você pode realizar, a pedido do seu médico, no Femme – Laboratório da Mulher, que alia tecnologia a um conceito que tem a mulher como propósito.  Você pode pré-agendar seus exames no Femme – Laboratório da Mulher pelo site, telefone (11 3050 9043) ou pelo aplicativo para Android e iPhone.

 

Crédito: Alguns direitos reservados por jar []

Carnaval – Dicas Para Curtir a Folia

 

Carnaval é sinônimo de festa para grande parte das pessoas, mas a diversão pode se transformar em dor de cabeça se o seu corpo não estiver preparado para a folia.

Seja na avenida, desfilando em uma escola de samba, agitando em um bloquinho de rua, sambando em um baile ou mesmo curtindo em um camarote, é preciso atenção especial com um cuidado: hidratação.

As altas temperaturas habituais da época do ano, somadas à aglomeração de pessoas e à perda de líquidos e sais minerais com a transpiração, fazem com que muita gente passe mal durante o Carnaval.

 

CARNAVAL: HIDRATE-SE CORRETAMENTE

E amiga, fica a dica! Hidratação não significa beber qualquer líquido. Cerveja, porém exemplo, apesar de aparentemente matar a sede, provoca o efeito contrário: desidrata. Portanto, nada de bebidas alcoólicas para reidratar seu corpo, afinal, como lembra aquela marchinha antiga: “se você pensa que cachaça é água, cachaça não é água, não!”

Além de água, outra ótima opção para hidratar é água de coco ou sucos naturais (de preferência sem açúcar).

 

CARNAVAL E ALIMENTAÇÃO

Da mesma forma, cuidado com o que você vai comer durante o Carnaval. Comidas pesadas e a atividade física exigida para curtir a folia não combinam. Da mesma forma, se alimentar pouco também não é recomendado. O ideal é se alimentar sem exagero algumas vezes durante o dia. Para isso, lanches naturais são uma boa pedida. Mas prepare seu lanchinho e evite comidas de rua, que podem ter sido preparadas sem as condições de higiene adequadas e com produtos de procedência desconhecida.

 

FEBRE AMARELA NO CARNAVAL

Neste ano, a Febre Amarela também virou motivo de preocupação durante o Carnaval. Se você vai viajar para uma região de risco, precisa se vacinar, caso não possua nenhuma contraindicação (no post que fizemos sobre a doença explicamos quem deve e quem não deve tomar a vacina, segundo orientações da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo). Mas a pessoa precisa se vacinar pelo menos dez dias antes de viajar. Se você não conseguiu ou não pode tomar a vacina, a recomendação é usar roupas longas e não se esquecer do repelente. Mas atenção, especialistas recomendam não combinar o repelente com o filtro solar. Para se proteger do sol, passe o protetor solar primeiro e aguarde cerca de 30 minutos para passar o repelente.

 

CARNAVAL E PEGAÇÃO

E não basta lembrar. Se rolar um clima com aquele gato durante a folia, esteja prevenida com uma camisinha. Sexo seguro, além de prevenir uma gravidez não planejada, protege de ISTs e de contrair o vírus HIV. Estatísticas recentes mostram que os casos de HIV têm aumentado em todo o mundo, principalmente entre os mais jovens, muito por causa do sexo sem proteção.

 

Seguindo essas dicas você vai ter muitas boas recordações do Carnaval deste ano. Depois, mantenha se em dia com sua saúde visitando seu médico e fazendo seus exames periódicos no Femme – Laboratório da Mulher. Você pode fazer o pré-agendamento pelo nosso site, pelo fone 11 3050-9043 ou baixando o app do Femme para seu celular Android ou iPhone.

 

Foto: Atribuição Alguns direitos reservados por jar []

supergonorreia

Supergonorreia: Entenda o que é e quais os riscos

Nos últimos meses surgiram notícias sobre o surgimento de casos pelo mundo de uma IST chamada “supe…

Nos últimos meses surgiram notícias sobre o surgimento de casos pelo mundo de uma IST chamada “supergonorreia”.

A OMS – Organização Mundial da Saúde – até emitiu um alerta em julho para que as pessoas não deixem de se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis.

Teodora Wi, epidemiologista da OMS, disse que foram encontrados três casos – na Espanha, França e Japão – em que a infecção foi considerada sem tratamento.

 

Mas o que é essa Supergonorreia? Como ela se difere da gonorreia comum?

Buscamos respostas com a Dra. Simone Ghelman, Coordenadora do setor de Colposcopia do Femme – Laboratório da Mulher.

“A Supergonorreia é uma variação da Gonorreia, que é uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que se tornou uma superbactéria, ou seja, desenvolveu mecanismos de resistência a antibióticos e tratamentos existentes para a doença,” explica a médica.

Mas o que gerou essa mutação na bactéria? “Provavelmente, essa resistência foi causada pelo uso irregular dos antibióticos recomendados,” avalia a especialista, que complementa. 

“Segundo as pesquisas mais recentes, a mutação tem capacidade de desenvolver barreiras contra as medicações existentes e recomendadas para o tratamento, e representa uma ameaça à saúde pública global.”

Como a gonorreia comum, é uma IST transmitida também pelo sexo oral, mas que se diferencia pela insucesso do tratamento clínico, afirma a Dra. Simone.

“Em alguns casos não há sintomas, o que acaba impossibilitando o diagnóstico precoce e início do tratamento,” alerta.

“Quando aparentes, os sintomas são: uretrite (inflamação infecciosa da uretra), secreção semelhante a pus pela uretra, aumento do corrimento vaginal, micção dolorosa, dor pélvica, sintomas de infecção da garganta (faringite), coceira anal e conjuntivite (em neonatos).”

supergonorreia

Como diagnosticar a Supergonorreia?

Existem exames para detectar a doença? “Os exames de métodos moleculares permitem a detecção direta do patógeno Neisseria gonorrhoeae pela técnica de PCR,” diz a médica.

“A pesquisa pela cultura bacteriana pode ser realizada, porém algumas interferências na coleta, acondicionamento e transporte da amostra podem diminuir a acurácia do resultado.”

A melhor forma de prevenção da doença, adverte Dra. Simone, é o uso de preservativos. “A diminuição do uso entre adultos jovens foi uma das causas para o aparecimento desta infestação,” explica.

Não deixe de se consultar com seu médico regularmente e faça seus exames de rotina em um local com alta tecnologia e atendimento humanizado. Faça seu pré-agendamento no Femme – Laboratório da Mulher, através do nosso site, telefone (11 3050-9043) e aplicativo para Android e iOS.