Não é novidade que o sedentarismo é um risco para a saúde das mulheres. Porém, essa é uma tendência cada vez mais presente no mundo moderno.
De acordo com dados do IBGE de 2020, 40,3% da população brasileira acima dos 18 anos foi insuficientemente ativa em 2019 – quando falamos em mulheres, 47,5% delas foram consideradas sedentárias, ou seja, não chegaram a 150 minutos de atividades físicas por semana, considerando lazer, trabalho e deslocamento.
Somado a isso, um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) acompanhou pessoas do sexo feminino entre 50 e 70 anos que não praticavam exercícios físicos regularmente, mas que tiveram suas rotinas de atividades fora de casa interrompidas durante a pandemia. Apesar dos resultados não terem sofrido grandes alterações em termos de peso e massa corporal, questões como a perda de força muscular e o aumento nos níveis de colesterol chamaram a atenção para os efeitos do novo comportamento ainda mais sedentário.
Riscos relacionados
Seja por culpa da pandemia ou não, o sedentarismo é um fator agravante aos riscos de se desenvolver doenças crônicas. Isso porque a falta de atividades físicas afeta negativamente diversas funcionalidades do corpo humano, como a vascularização do sangue, o acúmulo de gordura corporal, a perda de massa óssea e outras.
A partir daí, entre as doenças que podem surgir estão:
- doenças cardiovasculares, como hipertensão, AVC e infarto;
- diabetes;
- obesidade;
- apneia do sono;
- problemas ósseos como artrite, artrose e osteoporose;
- até mesmo cânceres como o de mama, entre outras.
Além disso, se compararmos os riscos para o desenvolvimento das patologias citadas, as mulheres já têm sofrido mais do que os homens de hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose e mais.
Como acabar com o sedentarismo
Diante de todos os dados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as recomendações de atividades físicas em 2020. De acordo com a entidade, todos os adultos devem praticar, semanalmente, pelo menos de 150 a 300 minutos de exercícios moderados ou de 75 a 150 minutos de intensidade vigorosa.
O desafio não é fácil e exige muita força de vontade, mas os benefícios são gratificantes!
Em tempos de pandemia, se exercitar em casa é a melhor saída. Hoje, existem diversas aulas on-line pagas em academias e professores particulares, ou até mesmo gratuitas e para todas as idades.