A laqueadura e a vasectomia são procedimentos cirúrgicos de esterilização feitos, respectivamente, em mulheres e homens, para evitar a gravidez. Eles podem ser reversíveis em alguns casos, mas não todos. Por isso, é essencial pensar bem sobre a decisão antes de realizar a cirurgia.
Como é feito o procedimento?
A laqueadura tubária é feita nas mulheres e consiste em bloquear ou amarrar as trompas de Falópio, impedindo a passagem dos óvulos dos ovários para os úteros.
Já a vasectomia, realizada nos homens, corta ou bloqueia os ductos deferentes, assim, os espermatozóides não se misturam ao sêmen na hora da ejaculação.
Ambos são métodos contraceptivos altamente eficazes. Estima-se que a taxa de falha da laqueadura seja inferior a 1% e a da vasectomia é de menos de 1 em 2000 casos.
Quem pode fazer a laqueadura e a vasectomia?
Com a Lei nº 14.443, não é mais necessário o consentimento do cônjuge para a realização dos procedimentos.
A idade mínima para a laqueadura ou vasectomia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) foi alterada de 25 para 21 anos. Para quem já tem dois ou mais filhos, não há exigência de idade mínima. Se desejar, a mulher pode fazer a laqueadura logo após o parto.
No entanto, a Lei exige um prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar o procedimento e o ato cirúrgico. O SUS não realiza o procedimento de reversão. Por isso, é essencial conversar bem com o médico e ter certeza da decisão.
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