A partir da primeira menstruação até a fase adulta, a mulher passa por várias transformações físicas e psicológicas, que podem resultar em ciclos irregulares. Adolescência, uso de anticoncepcionais, dietas restritivas, excesso ou falta de exercícios, obesidade, qualidade do sono, problemas de tireoide, ovários policísticos, menopausa, infecções e outras doenças mais graves são algumas das possibilidades que interferem na pontualidade do período menstrual e sinalizam que algo não vai bem no organismo feminino.
Além dos fatores citados, o estresse também pode ser um grande vilão para fazer com que a mulher não ovule corretamente, o que acaba estimulando o prolongamento ou a ausência da menstruação. Por exemplo: se você tiver uma rotina de trabalho acelerada, tiver passado por algum acontecimento traumático ou até mesmo estiver preocupada por algum motivo, o corpo percebe e age de acordo com as suas características emocionais. Caso qualquer alteração seja percebida, é fundamental procurar um médico ginecologista e tirar todas as dúvidas, para garantir uma boa saúde.
Curiosidade sobre a relação entre o estresse e a irregularidade menstrual
De acordo com o artigo “Irregularidades menstruais – inter-relações com o psiquismo”, publicado na Revista de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), os primeiros relatos da associação entre o estado psicológico e as alterações menstruais foram descritos durante o período das guerras na Europa. Desde então começou-se a perceber que, em estados de extremo estresse, podem ocorrer ausências prolongadas da menstruação.