Você provavelmente já ouviu falar na Esclerose Múltipla, que atingiu as atrizes Guta Stresser e Cláudia Rodrigues, mas você sabe exatamente o que é essa doença?
Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), é uma “doença neurológica, crônica e autoimune”. Ela pode provocar sintomas diferentes em cada pessoa, necessitando de tratamento específicos para cada caso.
O que é Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crônica e provavelmente autoimune, que pode ter causas genéticas como fatores ambientais. Ela atua de forma diferente e imprevisível e geralmente acomete pessoas entre 20 e 30 anos.
Os sintomas podem ocorrer a qualquer momento e duram, em média, uma semana, podendo causar turvações na visão, alterações no controle, fraqueza, formigamento nas pernas, visão dupla, perda visual prolongada, desequilíbrio, tremores e descontrole dos esfíncteres. Os chamados “surtos” relacionados à esclerose múltipla podem ter duração maior de 24 horas e provocar sintomas neurológicos novos.
15% dos casos de EM são chamados de “primária progressiva” e tendem a ser mais fortes e agressivos, com piora constante e gradual. Já 85% dos casos representam a esclerose múltipla remitente-recorrente, com surtos que ocorrem ocasionalmente, podendo evoluir para uma forma progressiva cerca de dez anos depois do diagnóstico.
Como é feito o tratamento?
Como cada pessoa sente os efeitos da esclerose múltipla de forma diferente, os tratamentos devem ser pensados especificamente para cada caso. Alguns medicamentos e terapias podem atuar contra sintomas como a dor, insônia, fadiga, depressão e rigidez muscular. Já medicamentos de uso contínuo ajudam a prevenir crises e impedir que a doença progrida. Hoje, temos 16 tratamentos reconhecidos e 9 deles estão disponíveis pelo SUS.
Através do tratamento, os pacientes de esclerose múltipla podem ter maior qualidade de vida e passar longos períodos sem um surto. É importante que, assim que os sintomas começarem, o paciente busque orientação médica com um médico neurologista.
Um dos pilares do diagnóstico é a ressonância magnética, que pode evidenciar lesões características no cérebro e/ou na medula espinhal. Aqui no FEMME cuidamos da sua saúde da melhor forma possível. Faça aqui seu agendamento na unidade mais próxima de você.